IV. Envelhecer bem

IV. Envelhecer bem

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A fragilidade precede a incapacidade e a dependência, mas tem a vantagem de poder ser reversível

Fragilidade e deterioração física.

O síndrome de fragilidade manifesta-se com uma diminuição da massa magra, força muscular, resistência, velocidade da marcha, assim como da atividade física. O aumento desta fragilidade contribui para o aumento da incidência de quedas e para o risco de incapacidade, institucionalização e morte.

As principais marcas distintivas do deterioramento físico são:

1

Perda de força
da preensão.

2

Sensação de
exaustão.

3

Perda de peso
não voluntária.

4

Menor atividade física aliada a uma menor disponibilidade de energia e força muscular.

5

Perda de velocidade de marcha

São identificadas quatro fases na trajetória da deterioração funcional:

1

Adulto idoso resistente.
Praticamente sem transtornos, funcionalmente autónomo, sem deterioração cognitiva.

2

Pré-frágil.
Com algum transtorno, velocidade da marca abrandada, e, possivelmente, com algum problema cognitivo.

3

Frágil.
Com maior número de transtornos, presença de diabetes frequente, deterioração cognitiva leve, alterações afetivas, pode haver perda de independência para algumas atividades quotidianas.

4

Dependente.
Deterioração cognitiva moderada-grave com grande carga de patologias crónicas e necessidade de outras pessoas para desenvolver atividades da rotina diária.

Um modelo de previsão para a deteção precoce da fragilidade.

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Jesús
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Maria Teresa Moreno Casbas, diretora de investigação do Instituto de Saúde Carlos III, explica neste vídeo a investigação levada a cabo para o estabelecimento de um modelo de previsão como possível modulador do envelhecimento na saúde.

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O projeto propõe a utilização de sensores de fácil utilização para uma monitorização contínua e proativa dos ritmos circadianos, da atividade física ou dos padrões alimentares em pessoas idosas, para detetar distúrbios no corpo que possam estar associados a estados prematuros de fragilidade. Com a informação recolhida e a utilização de tecnologias de inteligência ambiental e big data, pretende-se implementar e avaliar um novo sistema de previsão que possa ser colocado à disposição da comunidade científica e dos profissionais de saúde, para a deteção precoce e automatizada de estados de fragilidade no próprio ambiente onde a pessoa idosa desenvolve a sua vida diária.

Jesús Ávila de Grado, diretor científico do Centro de Investigação Biomédica em Rede sobre Doenças Neurodegenerativas (Ciberned), expõe neste vídeo a investigação levada a cabo no programa coordenado PredDetCog, que tem como objetivo prever a deterioração cognitiva e a demência em pessoas idosas cognitivamente saudáveis.

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O projeto propõe a utilização de sensores de fácil utilização para uma monitorização contínua e proativa dos ritmos circadianos, da atividade física ou dos padrões alimentares em pessoas idosas, para detetar distúrbios no corpo que possam estar associados a estados prematuros de fragilidade. Com a informação recolhida e a utilização de tecnologias de inteligência ambiental e big data, pretende-se implementar e avaliar um novo sistema de previsão que possa ser colocado à disposição da comunidade científica e dos profissionais de saúde, para a deteção precoce e automatizada de estados de fragilidade no próprio ambiente onde a pessoa idosa desenvolve a sua vida diária.

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Quer conhecer os determinantes da saúde segundo o
relatório de Lalonde?

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Marc Lalonde é um advogado de destaque que serviu como Ministro da Saúde e do Bem-Estar Social no Canadá. Em 1972, publicou as propostas para uma grande reforma do sistema de segurança social canadense.

A variedade de fatores pessoais, sociais, económicos e ambientais que influenciam o estado de saúde conhecem-se como determinantes da saúde.

Os determinantes da saúde encaixam-se dentro de várias categorias amplas:

  • Formulação de políticas
  • Fatores sociais
  • Serviços de saúde
  • Comportamento individual
  • Biologia e genética

As interrelações entre estes fatores determinam a saúde individual e da população. Por este motivo, é mais provável que as intervenções dirigidas a múltiplos determinantes da saúde sejam eficientes. Os determinantes da saúde vão mais além dos limites dos setores de cuidados de saúde tradicionais e de saúde pública. Setores como a educação, a habitação, o transporte, a agricultura e o meio ambiente podem ser aliados importantes para melhorar a saúde da população.

Ver relatório Lalonde articulo flag-uk Conheça o estudo sobre o impacto do status de fragilidade sobre a saúde e a qualidade de vida em pessoas idosas espanholas link flag-es